4 de Julho de 2010:estava tão cega de amor, que esqueci-me de olhar para mim, e para os prejuísos que este amor estava a trazer ao meu ser, e foi ai que errei, nunca me deveria ter entregue desta forma ao amor, dei as minhas forças todas para que resultasse, mas tudo foi em vão, acabo de ver o nosso fim passar, sem o poder agarrar e destrui-lo, o passado jamais se converterá em futuro, tenho de me mentalizar que foste embora, seguiste o caminho mais fácil, sempre foste assim, sempre optaste pela escolha que te facilitava mais a vida, e depois, depois arrependias-te, e eu aceitava cada um do teu regresso como se do primeiro se tratasse, e ficava feliz, por uns certos momentos, até te ires embora, e me fazeres acreditar que nunca mais voltarias, mas voltavas sempre (...) mas agora, mudaste, não tenho tido notícias tuas, soube de que partiste para longe, mas não soube porquê, mas continuo aqui, à tua espera, mesmo sabendo que não voltes, continuo aqui, porque no passado voltaste, voltaste e voltaste outra vez, e habituei-me aos teus regressos como algo diário que precisasse, porque sinto saudades tuas, porque ainda gosto de ti, depois de todo o passado vivido, mas mesmo que não voltes, diz-me só que tudo ficará bem, diz-me que toda esta necessidade de ti é passageira, e que as saudades temporárias, ou então volta, que é a opção mais virtuosa de todas !(...) eu ainda te amo, isso chega para te trazer de volta ?